quarta-feira, 6 de setembro de 2017

FESTA EM HONRA A MADONA DE MONTE BÉRICO 2017

    Por mais um ano fiéis de várias comunidades vieram neste dia 03/08  celebrar a Mãe de Jesus, e aqui com o nome de Madona de Monte Bérico. 
   Esta homenagem aconteceu na Ermida da Madona de Monte Bérico, na Linha 14 de Julho, distrito de São Bento Baixo, Paróquia São João Batista. 
  Este ano toda a comunidade acolheu os peregrinos que trouxeram a primeira imagem da Madona para nossa paróquia, são eles: Giovani Batista Marconi, Ângelo Zanini e Antônio Calbi. e como sempre, foram  carinhosamente acolhidos pela senhora Olivia Guisi Marangoni, ela que também com muito zelo e devoção cuida da ermida, para que esteja sempre limpa e bonita para acolher quem por ali passar. Os peregrinos, acompanhados pelo padre Vincenzo Lumetta, participaram da procissão, que este ano saiu da casa do Senhor Amirto e Salete Bortolotto.
  Depois da procissão, foi então celebrada a santa missa, presidida pelo Padre Vincenzo e concelebrada pelo nosso pároco, Padre Daniel.
  Depois da celebração foi também abençoado o pavilhão, construído pelos moradores da comunidade, para assim terem um lugar sempre disponível para acolher a todos em dias de festa. 
  Rogamos a Madona de Monte Bérico, que nos acolha sob seu manto, como mãe cuidadosa e amorosa a quem Jesus nos deu como filhos. 
 E a todos que colaboraram para a realização desta festa, o nosso muito obrigada!































 UM POUQUINHO DA HISTÓRIA DA MADONA DE MONTE BÉRICO
 Naqueles anos terríveis, vivia em Vicenza uma senhora de quase setenta anos, Vincenza Pasini, que todas as manhãs subia ao Monte Berico para levar de comer a seu marido, mestre Francesco de Giovanni de Montemezzo, que, lá no alto, cultivava a vinha de seu pequeno campo, ainda que sua principal ocupação fosse a de lenhador. Dona Vincenza levava uma vida simples e honesta, devotada ao Senhor e a Sua Mãe Santíssima, pela qual alimentava uma devoção excepcional: seus dias eram de muita oração e boas obras; sua frequência à igreja e às celebrações litúrgicas, e em especial sua caridade para com todos, faziam dela uma verdadeira cristã.
Em 7 de março de 1426, às 9 da manhã –, a senhora, como sempre, chegou ao topo da colina. Assim que chegou lá em cima, viu uma mulher na sua frente com as  feições de uma belíssima rainha, com vestes mais resplendentes que o sol, envolta numa fragrância de mil perfumes. Diante de tanta beleza, a pobre senhora perdeu as forças, caiu de bruços no chão, enquanto a comida para seu marido, guardada na sacola, continuava intacta. Então a belíssima mulher, segurando-a pelo braço direito, levantou-a do chão e lhe disse: “Eu sou a Virgem Maria, a Mãe de Cristo morto na cruz para a salvação dos homens. Peço-te que vás dizer em meu nome ao povo de Vicenza que construa neste lugar uma igreja em minha homenagem, se quiser recobrar que a peste, cesse. Vincenza, então, chorando de alegria e ajoelhada diante de Nossa Senhora, respondeu: “Mas o povo não acreditará em mim. E onde, ó Mãe gloriosa, poderemos encontrar dinheiro para fazer estas coisas?”. “Insistirás para que esse povo execute a minha vontade, do contrário nunca será libertado da peste; e, enquanto não obedecer, verá meu filho irado contra ele”, respondeu Nossa Senhora. E continuou: “Para provar o que digo, que eles escavem aqui, e da rocha maciça e árida jorrará água; e, assim que se iniciar a construção, não faltará dinheiro”. Assim falando, marcou no chão com um raminho de oliveira em forma de cruz o lugar e até mesmo a forma da igreja que deveria ser construída. Enfiou depois o raminho na terra, exatamente no local em que hoje está o altar-mor do santuário. Mas ainda não havia terminado: “Todos aqueles que visitarem esta igreja com devoção em minhas festas e em todo primeiro domingo do mês terão como dom a abundância das graças e da misericórdia de Deus e a bênção de minha própria mão materna